Hoje não vou ler jornais, não quero más notícias Ao desalento não vou me render, o vento há de ser meu guia Não vou falar em desilusão, nem de política Hoje estou tal qual folha no chão, mas me sinto bem de cinza e vou Cantar o canto que acalma E guardar num canto da alma De novo essa estação Melancolia que me traz de volta Outonos vão passar A noite cai e nada mais preciso Pra que eu possa em paz adormecer Hoje eu quero amor de mãe, preciso ir pra casa Aos meus delírios vou me entregar, de novo ser quem era Andar descalço pelo quintal tranquilo e solto Cruzar galáxias com meu dragão, pois lá do céu tudo é tão pequeno