O concreto impera. Ergue-se, sobre o pacato mato do passado de há pouco, mais um prédio. O mundo muda numa manhã. São os operários e seus melancólicos martelos: o tilintar do progresso cinza, perigoso e lesto. Leste, sul, oeste e norte. Cada vez mais homens cada vez menos humanos... Trilho, nesta alvorada entardecida, minha trilha de paralelepípedo. E ouço o canto de um galo preguiçoso... Curioso: cômico dissonante na triste e estranha melodia urbana.