Filho das manhãs Filho das manhãs Filho das manhãs Lá vem zabumba Zabumbar na minha casa Lá vem os cantadô De reis, de reis Batuca no meu peito Zabumba até de manhã Que a casa É de carne e osso Caiada Com o sangue do poço Do meu viver Filho das manhãs Trazendo o clarão Eiô, eiô Coloridas fitas Que brilham Na dança do vento Eiô, eiô Sonhos, violas, tambores A festa de quem sofreu Na calada da noite No balanço Dos andaimes Nas magníficas cidades Homens que sorriram Nas ribeiras E cantaram Nas fogueiras Dos quintais E traz na garganta Sinhá ô O canto de longe Sinhá ô Histórias e lendas Filho das manhãs Sinhá ô, Sinhá ô Histórias e lendas Filhos das manhãs