Na fonte, num abrigo Do sol que lança sobre nós a força de uma estrela Tão fluida ali caindo e aos poucos desatando os nós Flertando com a peleja Como se quisesse o mar Se atreve a me desafiar É maré cheia, ô É maré cheia, ô As marcas esculpidas no rosto pela erosão De uma vida inteira Amargando feridas, predestinada a solidão Exposta em suas fraquezas Como se quisesse o mar Se atreve a me desafiar É maré cheia, ô É maré cheia, ô Abusa de toda a beleza na força desse desaguar Que escorre em mim o bastante Pra ser por uma vida inteira