Tudo parado Uma planta não se mexe Desavisado Caí num poço sem lugar para pisar E como se a ausência pudesse esvaziar todo o senso Tô eu aqui sozinho e, por enquanto, neste apartamento Corre na janela, vem agora! Sou eu ali passando na memória Sou eu ali sonhando E eu aqui rasgando todos nossos planos E como se a ausência pudesse esvaziar todo o senso Tô eu aqui sozinho e, por enquanto, neste apartamento É como se outro “eu” pudesse se soltar Incandescente, esperto e sem lutar contra