Você tem a chave da porta que abre o meu peito A senha secreta do cofre do meu coração Já sabe os segredos da cama na qual eu me deito Prefiro viver teu amor a morrer de paixão Já fez uma lista completa de tudo que eu sinto Não tem labirinto em meu peito pra não desvendar E assim sem mistério eu me entrego Virei teu refém eu não nego Mas o teu cativeiro de amor Eu não quero deixar Me pegue, me abrace e me tome Me leve seja pra onde for Até no estalo do dedo Me chame que eu vou Poema incidental: Repente “pare com seus gestos...(diomedes mariano) Pare com seus gestos loucos, Se ver que não quer me amar. Aprenda a matar-me aos poucos, Que eu sei morrer devagar.