Peguei carona na saudade lá pra's banda do angico Como era doce essa verdade fiquei de bem comigo. O velho cachimbando compromisso nem pensar E o meu olhar brilhando meu Deus e quando eu acordar. Garapa doce fabricada no engenho e o empenho de Siqueira e de Maria A liberdade comtemplando tanto sonho e eu via o cheiro que todo mundo queria. às cinco horas da manhã o galo canta eu sinto de café solto no ar, balde de lata agoando a verde planta e a vida mansa numa rede a balançar. A lua prateada lumiando o terreiro e aquele violeiro desabafa a solidão o fole açoitando o nêgo de pé ligeiro e o amor primeiro mexendo em meu coração. O tempo muda tudo, mas pra mim isso não passa nada ficou de graça e em meu peito deu um nó guardei tudo comigo e também não tem quem faça eu esquecer um pouco meu avô e minha avó.