Todas ouviram o mermo papo Alguma vez soou diferente Condenado pelo passado, não Teu maior erro foi num olhar pra frente Lá dentro quando o mundo te esqueceu Viu na cela quem que foi teu céu Agora rua tem sabor de mel, né? Impressionante como as coisas são Respeito, dinheiro e poder, né? Mas de quem e com quem, se não eu? Piranha e x9 na agenda do cel O que te garante além dessa ilusão? Porque, eu cansei da ilusão Caí, levantei, ainda estendi a mão Na esquina da insônia Encontrou coração e chamou de fiel Mas, se eu chamo, é em vão? O que eu te peço não tem preço Olho no olho não é pra ser peso É só o mínimo que eu mereço! Pois agora vai ouvir o que penso O que pertence ao crime Morre pelo crime E eu não posso viver por você, só Eu não posso viver por você, só O que pertence ao crime Morre pelo crime Eu não posso viver por você, só! Sempre amei teu lado passional Como equilibrava o racional Comigo nos braço ou com parafal Aquele você nem você é igual Eu também mudei, eu não sei qual foi Eu me acomodei, fingi ser normal Tu entrar em casa sem dizer oi Talvez eu também vá sem dizer tchau Ao se aproximar eu me apaixonei Ao se abandonar eu me descuidei Que bandido é esse, que pode tudo? E que favela é essa, que não tem lei? Neurose de novinha não é meu forte Não aguenta o plantão então larga o porte Sei meu valor só que tu, parece Que às vezes, esquece, ou não merece Se eu soubesse que a vida seria assim Não escolheria essa aqui pra mim Mas quantos caminhos foram confundidos Desde o nosso início pra encontrar o fim? O que eu te peço não tem preço Olho no olho não é pra ser peso É só o mínimo que eu mereço! Pois agora vai ouvir o que penso O que pertence ao crime Morre pelo crime E eu não posso viver por você, só Eu não posso viver por você, só O que pertence ao crime Morre pelo crime E eu não posso, eu não posso!