Sangue Trovão

Sangue Trovao Teto Estrelado

Sangue Trovão


Um trago do meu fumo amargo
Queimando os dedos na brasa do cigarro
Sem abraço e sem afago
Eu lembro o meu nome, mas não lembro quem eu sou
A minha cara retrata o exilio em que estou

E eu deito no asfalto
E fico a contemplar o teto estrelado

Digo loucuras na rua
Só pra ver se alguém me encara
Pedi ao rei da má fé, que tivesse piedade
Piedade pois eu nem lembro o meu nome
Eu não lembro quem eu sou
A minha cara retrata o exílio em que

Eu Deito no asfalto
E fico a contemplar o teto estrelado