Latifúndios gigantescos que se espalham por esses campos vazios. A fome, a dor, o desemprego, a morte se agigantam nesse gigante Brasil. Pontes, viadutos, pontos de ônibus viram lares tão sombrios. Uma chama proletária sonha com a reforma agrária. Corações batem a mil. Vê se muda, não se iluda. Eu não me confundo! Não se confunda, o Brasil se afunda com esse latifúndio! Terras improdutivas, paradas inativas, nas mãos, nas mãos de um só dono. A miséria é tão viva, a realidade avisa e denuncia esse abandono. Milhões e milhões de terras, milhões à espera de uma, de uma reforma agrária. A vida parece guerra, a miséria não se encerra com essa cultura tão reacionária. Vê se reforma, não, não se deforma. Tá na hora de mudar! Vê se transforma, coração acorda e pede reforma agrária. Sobra para uns poucos. Falta para muitos outros e se agravam as desigualdades A esperança sofre aborto, o sonho já nasce morto. Nessa triste realidade. O sistema gera um disfarce pra abafar a luta de classes, mas é clara a exclusão. E que a chama não se apague, só com a luta é que nasce uma nova NAÇÃO! Vê se muda, não se iluda. Eu não me confundo! Não se confunda, o Brasil se afunda com esse latifúndio! Vê se reforma, não, não se deforma. Tá na hora de mudar! Vê se transforma, coração acorda e pede reforma agrária. Reforma agrária... reforma agrária já, pelo fim do latifúndio!