Que medo é esse que surge quando a noite cai? E a saudade que chega quando o Sol se vai? É saudade do que? É simples nostalgia o manifesto da solidão Hóspede intermitente Nunca leva embora o que traz Traz um vazio Abre um abismo Entre o vivido E o que falta viver É como um rio Que enche e transborda Inundando o entorno Mostrando poder E quando a aurora se faz Recolhe-se a dor Acerta a esperança de que a próxima noite Chegará só Não será igual Não será