Amigo hoje eu quero beber, pois eu preciso esquecer Aquela que um dia chamei de meu amor Mulher sem-vergonha e sem pudor Essa lembrança incomoda Quando me lembro que já lhe beijei Lavo minha boca com soda É duro encontrar a mulher que a gente ama Fazendo amor com outro em nossa cama De quatro gemendo todas sacana Minha cabeça está um forno Com esse chifre esse adorno Ai ai ai ai ai como dói a dor de corno Amigo hoje eu já me vinguei Cego de ódio no quarto eu entrei Com um trinta e oito, com a safadeza acabei E fui logo gritando traidores, pecadores Um no outro com superbonder colei Seus órgãos reprodutores Amigo, agora preciso fugir da polícia No jornal, já virei notícia Com minha foto em toda banca da cidade Com a manchete, corno se vinga com requintes de crueldade