Do umarizal se ergue em voo E irradia na avenida És a escola do povo Do Pará, a mais querida Quando passas soberana na avenida Não há outra que consiga arrancar Dos meus olhos rios de lágrimas contidas Como orvalho quando rega a flor nativa E do peito o amor pra te exaltar Foi assim que vi nascer os grandes bambas Que em teu ninho aprenderam a voar Hoje és pra todos casarão do samba Preciosa mais que diamante ou âmbar És a águia altaneira do Pará Quem São Eles são pra ti todos os versos Que perfumam teu juncado desfilar Mas humilde eu me rendo e te confesso Eis aqui o meu melífluo protesto Mil poetas não te podem bem cantar Se escrevessem dez mil vezes, com certeza As palavras não iriam expressar Nem hipérboles da língua portuguesa Encantadas como teogonia grega Este tão sublime amor branco e grená