Só você que não vê Que a saudade me mata E me pega tão desprevenida E me tira a sangria do peito Carrasca, me leva toda a fantasia E me joga na cama vazia E me pune de não mais querer E no entanto a saudade vadia Me vence, me arrasta, me entrega a você É assim toda vez que te quero É passado apagado sem juras Nos meus olhos, lágrimas de vinho Um pranto amargo Sem cura Que me pune de não mais querer E no entanto a saudade vadia Me vence, me arrasta, me entrega a você É assim toda vez que te quero É passado apagado sem juras Nos meus olhos, lágrimas de vinho Um pranto amargo Sem cura