Eu que já não mais me entendo Vivo sofrendo Meus desejos são meros caprichos Obras do tempo Forasteiro vadio clandestino Seguindo o vento Menestrel paulistano latino Samuel porfírio Trago comigo a sina Que me fascina Vago sem medo sem trevo Nem amuleto Bêbado pra ver o mundo Um pouco lento Eu que não creio Ter o destino traçado Previ que estaria sentado Naquela praça Tão solitário Vitima do anonimato Outrora sobre passos Largos descompassados O som dos sapatos Velhos e não engraxados Desamarrados Da cor marrom O mesmo usado No último reveillon Recém apaixonado Pelas notas estranhas Alguns acordes Que disseram ser jazz Das mãos que dançam Sobre as teclas do piano Solando como verdadeiro Mestre que domina Encanta ensina Atrai cativa No palco onde corre os dedos A alegria ... Eu que já não mais me entendo Vivo sofrendo Meus desejos são meros caprichos Obras do tempo Forasteiro vadio clandestino Seguindo o vento Menestrel paulistano latino Samuel porfírio Inesperado ... Dramático final de noite Se antes fosse Apenas só mais um pressagio Se a teoria ... Calasse toda cantoria Não haveria ... Tanta canção bonita Poesias ... melodias ... Prosas... Cantigas ... desafinados Trazem novas Manias ... de sofisticados E cafonas Iria ...eu buscar Um pouco dessa nova Cabia ...eu saber Um pouco mais de agora Sem miles davis mingus Jazz... Sem john coltrane parker Jazz ... E as big bands Voltarem a cá As lendas vivas Nesse tempo tocar É por isso que eu Alquimista clandestino Fiel filho da música Boêmio sempre cito Os mitos que fizeram da vida Nossa alegria Eu que já não mais me entendo Vivo sofrendo Meus desejos são meros caprichos Obras do tempo Forasteiro vadio clandestino Seguindo o vento Menestrel paulistano latino Samuel porfírio E levo essa alegria Minha expectativa O cheiro é novo E o mês ainda é novembro Bem que eu me lembro Cada momento que eu me via Ali perdido sem destino Sem juízo distraído Tão menino Prematuro me aprumo Nesse habito noturno Meus atalhos pelo mundo Desvairado fico Variando devaneios Meus caminhos eu presumo Que dará algum lugar (hãran ) Ao sol ao céu Me julguem vocês Um lápis papel E vários porquês É difícil conter A poesia que vem Sentimento estórias Perdas glorias amem E vou além Porém sempre com pé no chão Mais pronto para voar Quando chegar minha vês Então me deixe viver Soul melodia da vida Então me deixe viver Para cantar o refrão que é... Eu que já não mais me entendo Vivo sofrendo Meus desejos são meros caprichos Obras do tempo Forasteiro vadio clandestino Seguindo o vento Menestrel paulistano latino Samuel porfírio