Lá do alto do bronze O rei mandou festejar Pierrôs e colombinas Na folia da vindima Bailando até o dia clarear E a corte imperial Se embalou no carnaval No jongo, no samba e na capoeira Olha que gente festeira O canto e a dança, tem essa magia Que nasce no país da alegria Ao som do batuque que vem de angola Lá vem ciata com o seu acarajé Boêmios malandros esquecem da hora Vendo mulatas “dizendo no pé” Morro do salgueiro Templo da academia Apenas uma escola diferente Totalmente irreverente Que nos contagia Campeã de tantos carnavais Ecoa o som do teu tambor Guerreira.... “onça mulher” Que seu espaço conquistou E fez realizar o sonho Do povo que te abraçou E hoje a cova vem contar na avenida Do momo um poema de amor As duas paixões que trago no peito Tem as mesmas cores no seu pavilhão É cova e salgueiro num só sentimento Batendo perfeito no meu coração