[Enredo: A Ópera Dos Malandros] É que eu sou malandro batuqueiro Cria lá do Morro do Salgueiro Se não acredita, vem no meu samba pra ver O couro vai comer É que eu sou malandro batuqueiro Cria lá do Morro do Salgueiro Se não acredita, vem no meu samba pra ver O couro vai comer É que eu sou malandro batuqueiro Cria lá do Morro do Salgueiro Se não acredita, vem no meu samba pra ver O couro vai comer Laroyê, mojubá, axé! Salve o povo de fé, me dê licença Eu vou pra rua, que a Lua me chamou Refletida em meu chapéu O Rei da noite Eu sou Num palco, sob as estrelas De linho branco vou me apresentar Malandro descendo a ladeira, ê, Zé Da ginga e do bicolor no pé Pra se viver do amor, pelas calçadas Um mestre-sala das madrugadas Ê, filho da sorte Eu sou Vento sopra a meu favor Gira, sorte, gira, mundo Malandro, deixa girar Quem dá as cartas sou Eu Pode apostar Ê, filho da sorte Eu sou Vento sopra a meu favor Gira, sorte, gira, mundo Malandro, deixa girar Quem dá as cartas sou Eu Pode apostar O samba vadio, meu povo a cantar Dia a dia, bar em bar Eis minha filosofia, nos braços da boemia Me deixo levar Eu vou por becos e vielas Chegou o barão das favelas Quem me protege não dorme Meu santo é forte, é quem me guia Na luta de cada manhã, um mensageiro da paz De larôs e saravás É que eu sou malandro batuqueiro Cria lá do Morro do Salgueiro Se não acredita, vem no meu samba pra ver O couro vai comer É que eu sou malandro batuqueiro Cria lá do Morro do Salgueiro Se não acredita, vem no meu samba pra ver O couro vai comer Laroyê, mojubá, axé! Salve o povo de fé, me dê licença Eu vou pra rua, que a Lua me chamou Refletida em meu chapéu O Rei da noite Eu sou Num palco, sob as estrelas De linho branco vou me apresentar Malandro descendo a ladeira, ê, Zé Da ginga e do bicolor no pé Pra se viver do amor, pelas calçadas Um mestre-sala das madrugadas Ê, filho da sorte Eu sou Vento sopra a meu favor Gira, sorte, gira, mundo Malandro, deixa girar Quem dá as cartas sou Eu Pode apostar Ê, filho da sorte Eu sou Vento sopra a meu favor Gira, sorte, gira, mundo Malandro, deixa girar Quem dá as cartas sou Eu Pode apostar O samba vadio, meu povo a cantar Dia a dia, bar em bar Eis minha filosofia, nos braços da boemia Me deixo levar Eu vou por becos e vielas Chegou o barão das favelas Quem me protege não dorme Meu santo é forte, é quem me guia Na luta de cada manhã, um mensageiro da paz De larôs e saravás É que eu sou malandro batuqueiro Cria lá do Morro do Salgueiro Se não acredita, vem no meu samba pra ver O couro vai comer É que eu sou malandro batuqueiro Cria lá do Morro do Salgueiro Se não acredita, vem no meu samba pra ver O couro vai comer