Eu vou tatuar no meu coração Pra vida inteira És meu amor Eterno como o tempo, Roseira A mão marcou na pedra essa história Nascia a primeira cicatriz Exposta na pele como troféu Esculpida em rituais Orgulho na alma do guerreiro Essa herança dos tribais Por muito tempo, a religião proibiu O som do tatau, no ocidente, evoluiu Marcando novas gerações Rebelde em seu jeito de ser Na velocidade da luz A muitos seduz, vem ver Salve o marinheiro, vem arte do mar Em chão brasileiro, canta o sabiá Floresceu paz e amor num fino traço Dragão tatuado no braço Vem ser criança e brincar No seu corpo desenhar A fé que traz a esperança Saudades, paixões e lembranças Em formas radicais Em notas musicais, vai além Entre as grades, nasce a flor também E a nação azul e rosa vai passar Riscando o chão da passarela, a cantar Minha segunda pele é meu pavilhão Orgulho estampado com ostentação