Meu canto ecoa por igualdade Sou Pega no Samba num grito de paz Eu ergo a bandeira, levanto poeira Intolerância jamais Hoje a minha escola tão bonita Vai desfilar nessa avenida A luta contra a desigualdade Seria descoberta ou invasão? O índio neste chão fez valer a liberdade A terra não renega sua cor Ao semear na consciência Os heróis das páginas da história Se a democracia ainda tardia Desperta a nossa memória Não se cala, vai à luta Nos acordes da canção Resistência à ditadura No soar do violão O preconceito a injustiça repele Na voz de tantas Marielles Há liberdade escondida em cada sonho Constrói nova história pro país Se a crença que massacra é o alento O bem revelado da nossa raiz Favela, o teu nome é esperança Quero a cultura como herança E nossa gente guerreira mata um leão por dia Ser feliz é o que importa nessa vida