Pinah Herdeira do sangue africano Do rastro que cruzou o oceano Memórias, recordações Pinah Guerreira, mulher De luta, fibra, raça e axé Curva-se o povo em devoção Rainha De tanta bravura e valentia Espelho de uma nação Herança quilombola Resistência contra a opressão Negra majestade O bem-te-vi da liberdade Agô, yabá, badauê Ressoa toque de cabaça xequerê Se tem baque virado no altar, nobreza Gira ao som do ganzá, alteza Realeza, traz no corpo, o samba, vocação Encantando os terreiros Recebe a real coroação De tantos reinos de valor e tradição Deusa A força soberana divinal Essência nilopolitana Alma azul e branca Nesse carnaval Aclamada pela Lins Imperial Dobre o rum que a verde e rosa vai passar Pinah, ê, ê, ê, pinah O cortejo é reverência a você Odara, ê, yalodê