[Enredo: Quem Nunca? Que Atire a Primeira Pedra] Tá errado, não importa quem errou O pecado e o pecador Sempre estão do mesmo lado Tá errado, sem lição nem professor Se o espinho fere a flor O amor é maculado No jeitinho que impera nessas bandas É mais fácil o mau caminho pra jogar no tabuleiro Na verdade do espelho Quando a razão desanda Vai seguindo em desalinho Mesmo com o sinal vermelho Atire a primeira pedra aquele que não erra Quem nunca se arrependeu do que fez Na vida todo mundo escorrega Melhor se machucar só uma vez Atire a primeira pedra aquele que não erra Quem nunca se arrependeu do que fez Na vida todo mundo escorrega Melhor se machucar só uma vez Cardume de garrafas pelo mar Nem tarrafa nem puça alimentam o pescador E a cisma de atender o celular Pra curtir, compartilhar Zombar do perigo, largar o amigo, perder o pudor Quem aí tá podendo julgar? Não consegue ouvir outra voz Cada um foi pensando em si Olha o que fizemos de nós Então pegue seu filho nas mãos Educar é um desafio Se errei peço perdão Renasce a Grande Rio Quem nunca sorriu da desgraça alheia? Quem nunca chorou de barriga cheia? Eu sou Caxias de tantos carnavais Falam de mim, eu falo de paz Quem nunca sorriu da desgraça alheia? Quem nunca chorou de barriga cheia? Eu sou Caxias de tantos carnavais Falam de mim, eu falo de paz