É hora de lembrar o passado Refletir nosso tempo E rever a história Revelar a verdade, sobre guias ocultas Apagadas na memória Negras de tanta coragem Fibra que a dor forjou No grito por liberdade, rogando igualdade Enfrentam o opressor No meu clamor há resistência Voz que não quer se calar Chega de intolerância Desperte a esperança, pra recomeçar Quilombo, a fuga é forçada Roubaram saúde e educação Justiça, ainda vedada Imprensa esquecida, sem opinião No suplício, o samba ecoa Mostrando o seu ideal Zelar por nossa cultura As batucadas e o carnaval Senhoras, rainhas, guerreiras De laranja e azul a desfilar Guiem toda essa gente Já é hora de mudar Quem vai nos defender? É o povo Com garra, força e fé, de novo Sem ter medo de lutar, (chegou) Chegou Feitiço, quero ver nos segurar