Amazonas, esse desconhecido! (delírios e verdades do eldorado Verde!) Meu coração está em festa Enlouqueceu No seu rio mar Meu rio azul vai desaguar Sob o verde desse olhar O ajuricaba seu canto ecoou A Cunhatã se banhou no lago Na índia flor se transformou Amazonas, seiva na mata a jorrar Alumia, candeeiro são José do rio negro Vai, caboclo, seringar Teatro, sinfonia Zona franca e o industrial Portela faz a festa nesse enredo Universo tropical Gira mundo a respirar Dentro do meu coração Nesse eldorado verde Na palma da minha mão Poema Odisséia Emergiu e conquistou o país Vai meu barco deslizando Vou pintando esse matiz É o presente consciente no porvir Que a vida se preserve Assim serei feliz Como a natureza quis É boi bumbá É boi maneiro Garantido e caprichoso No meu Rio de Janeiro