Na França ficou o rei, menino! No Brasil se viu chegar, p'ra conquistar! Oh! Merci Beaucoup au revoir E o índio nada entendeu De papagaios amarelos foi chamar Tem miçanga, tem (hê,hê), tem espelho, tem Para o índio, um presente, pros franceses, um harém De além-mar quem vem? (Hê, hê) Portugal, meu bem Expulsando o francês, e o bravo holandês também No balaio tem a revolução, a balaiada! Negro Cosme quer seu povo feliz O imperador das liberdades bem-te-vis Me leva que eu quero ver, eu quero ver Touro Negro Coroado Ele é Dom Sebastião Que no mar fez o seu reino Num palácio Iluminado Hê, povo hê povo hê Hê Maranhão, povo encantado Nhá jança é assombração No alto do divino eu vou Com os caretas pro pato, pato pelado Do poeta uma voz ecoou (uoo!) Minha terra se ouve cantar (o sabiá!) Grande Rio é samba, é amor Bumba-meu-boi tua estrela vai brilhar