Sou jurunense! Não posso me amofiná No toque do meu tambor A força guerreira vai te embalar Barcarena, meu amor! Emoldurado em fantasia O rancho na avenida vai passar Vem no benzeiro da maré E embarca à arena Navegando rio-mar Surgem as caravelas da cobiça A voz nativa anuncia Tupã não deixa escravizar Um novo Deus me abençoa Eu vou de proa, aracê, Tupinambás Aê, aê, liberdade na aldeia Aê, aê, o cabano incorporou É um sonho que incendeia Corre na eia, um ideal de ardor O pranto foi rolar Pra semear nossa raiz E floresceu mãe natureza Num belo matiz Ê vieira! Guitarrada de primeira morenou Quanta festança, artesanato e devoção Lindas praias, o abacaxi, coroação Gibirié é trovador Das riquezas desse chão Um futuro promissor Alumina o coração