O azul veio lá do infinito Foi o sonho tão bonito no bairro de Oswaldo Cruz Paulo, Caetano e Rufino cumpriram a sagrada missão Portela, majestade do samba nasceu Portela nos limites do tempo se fez imortal Portela sua Águia Altaneira é o Espírito Santo A bênção, Nossa Senhora da Conceição E que nos guarde São Sebastião Sete anos de vitórias para eternizar E toda a Praça Onze com brilho no olhar Ó deixa girar giro pavilhão Baila Cisne Negro quanto emoção Ah, poesias fascinantes Tantos carnavais, gravados na memória Celeiro de bambas, de cantores imortais Pérolas dos nossos ancestrais Vaidosa, elegante no jeito de ser Formosa, é a nossa razão de viver Tão linda que o meu o coração se deixou levar Inspiração, é o Paulinho cantando com a velha guarda Anunciam os tambores da Tabajara O Carnaval celestial Quando a sirene tocar, vai ser de arrepiar A herança que vem de outrora É o centenário vou comemorar agora Te amo, te amo, Portela Vinte e duas estrelas a brilhar Se for falar da Portela Hoje não vou terminar