Axé, firma o ponto no terreiro Sob a luz da alvorada Um olhar de inspiração Traços do Obá colorindo em aquarela De Olodumarê à criação Pincéis bordando a natureza Revelam verdes matas De Oxóssi caçador Sopram ventos de Oyá Clareia o trovão de Xangô É tão bela, Oxum É tao bela Salve a Rainha, Sereia do mar Odoyá, Iemanjá Mão no couro do tambor, pé descalço na ladeira Dia de roda, capoeira e Alujá Toca o sino na Capela Já benzi meu patuá Vai ter xirê pra Orixá Gira, baiana faceira, mexe a panela na feira Ecoa seu canto em comunhão Oi! Bate palma pra essa gente kizombar A avenida é a tela, atabaque a ressoar No colorido do riscado desse chão Desço o morro da Formiga pra cantar em louvação Oraiêiê, Mojubá, Ogunhê Kabecilê Kaô Meu Império da Tijuca traz axé ao grande Obá Okê Okê Arô