A fé não há de faltar Eu sou Estácio de Sá! O povo na avenida em devoção Pedindo em oração ao criador É negro o nosso redentor! No mar, reflete o raiar de um novo dia Do mar, surge a mensagem de esperança Seguindo em procissão Vou renovando a minha fé Em teu altar agradeço A prosperidade do nosso lugar Do fogo, eu vi renascer Há cura para a dor! Foi no encontro das águas que o pranto secou Agoye Ouça o clamor iluminai a consciência do opressor Sem distinção somos todos iguais Perdão meu pai! Ôôô resistência! Ecoou! A voz de um povo batalhador Que segue a caminhada sempre a acreditar Carrega em sua essência a força pra mudar Imagem e semelhança do meu criador De gratidão e amor Lá do alto Ismael a cantar Embala o folião à desfilar Descendo o morro O malandro vai pro asfalto De terno branco e chapéu panamá Visto teu manto, deixa falar