[Verso 1 - Sam The Kid] O inexplicável numa altura estável, são as perguntas de um jovem muito irresponsável/ curiosidades de realidades portuguesas, presença é importante, boca não há certezas/ Quem tá de fora apenas só imagina, porque é que num casamento o divorcio é rotina?/ ninguém ensina como se vive, vai-se vivendo, mas nesta vida há cenas que apenas não compreendo/ pequeno vento é difícil o julgamento, é como uma doença sem qualquer medicamento/ porque é que toda a gente tenta ser o melhor do mundo, e não o 5º, o 4º, o 3º ou o 2º/ é ambição sócio, é ambição, sempre mais e melhor será a solução/ talvez porque nem tudo tem apenas um prisma, e já agora de onde é que vem o carisma?/ Ninguém diz a verdade, toda a gente tosse, eu volto ao básico tipo um inquérito precoce/ não há hipótese, resposta não se despacha, tipo ca sabedoria anda aí a cobrar caixa/ economia estável só investe na beleza, não sabe o que é viver com atestado de pobreza/ o que eu tenho a dizer para as estrelas cintilantes, qualquer dia há uma avaria, yo nas escadas rolantes/ [Refrão x2 - Sam The Kid] (Beto) Observo o meu mundo à procura de porquês, Tudo o que me chega vem na forma do talvez/ Tu só não sabes aquilo que tu não vez, (A culpa disso tudo é africano e português)/ [Verso 2 - Beto] Talvez aqui o meu lugar essa vontade sempre, talvez o meu desejo era ser o sol poente, uma estrela cadente/ ser visto diferente por todo o lugar, onde pudesse iluminar, brilhar, sem ninguém pra me culpar/ julgar de algo ter feito, estou sujeito a pensar? talvez irei para o xadrez por corrupção?/ ladrão desempregado tornando-se impiedoso, mafioso do passado, eu temo e não arrisco/ prefiro não ser visto enjaulado, amargurado, pedindo perdão, lamentando um erro feito/ numa posição à qual tirei-te a razão, falo da prisão condenado pelo um homem da bata/ protegido por um jovem de gravata, cada frase tem seu preço, réu não conheço/ culpado ignoro como um amigo, que reza em minha hora por isso imploro a deus/ alerte a multidão, em troca peço em ser feliz, ver essa planta desde a raiz, crescer antes de eu morrer/ talvez um dia me escute, me dê um pouco de atenção, amor e compaixão, já que todos se bloqueiam/ na palavra razão, verdade sinto, gosto, quero, talvez um dia venha eu, beto, vou ser sincero/ no acto, na melodia, para com todo o parceiro sempre assim um dia a dia, parceria/ o sossego e a verdade todos procuram, e não encontram sem saber porquê, porquê?/ será que ninguém ouve ou ninguém vê? Ou falha você, tendo actos violentos na fala, no toque/ deixando o seu parceiro num estado critico de choque, é doloroso ver isso, mais duro é vive-lo/ escuta o teu parceiro, tenta compreende-lo, percebe-lo, não envenena, não engana, talvez no teu programa/ haja falta de amor, sinceridade, honestidade, expressa a verdade, beto e Sam no hardcore/ de se pôr a favor, ????????????, ???????????????????????????????/ (1) [Refrão x2 - Sam The Kid] (Beto) Observo o meu mundo à procura de porquês, Tudo o que me chega vem na forma do talvez/ Tu só não sabes aquilo que tu não vez, (A culpa disso tudo é africano e português)/ [Verso 3 - Sam The Kid] Porquê? Porque é que só vejo merda na tv? Porquê? Porque é que o beto não tem um cd?/ Por causa dum mercado acostumado a lucrar, ou duma sociedade sem vontade de mudar?/ Eu não tenho a solução, continuo à procura, Porque é que a esperança já satura?/ Nunca vi a paz mundial e se a houve não me lembro, porque é que o sangue só recebe amor em Dezembro?/ [Verso 4 - Beto] Morte de repente a sangue frio ou sangue quente, mete-me triste ou contente, se cruzarem/ talvez serás o pretendente, ninguém se ajuda, talvez, será essa culpa de todo o português, de todo o/ africano, que choca o americano, acaba isto de ser real ou criativo, não copia seu nativo realista é a resposta que é claro para todos, servir, talvez um dia terei a tal resposta que procuro/ no meio da guerra, do sofrimento e do barulho, talvez um dia beto e uma simples profissão/ que dê pra conviver com dezenas, centenas ou mesmo um milhão de pessoas honestas/ que não pensam em guerras e festas, julgar e matar pessoas, de verdade/ desejo encontrar igualdade para todos, irmandade, todo o povo, reclamo a vida tal como um lebre no meio do lodo/ [Refrão x3 - Sam The Kid] (Beto) Observo o meu mundo à procura de porquês, Tudo o que me chega vem na forma do talvez/ Tu só não sabes aquilo que tu não vez, (A culpa disso tudo é africano e português)/ (1) - É praticamente impossível perceber o que o Beto diz nestas duas últimas linhas pois ele está usando uma espécie de crioulo que é difícil de perceber.