Ei, psiu! Eu também sou salgueirense! De todos os amores que eu tenho Salgueiro, a minha maior paixão Lá vem a academia Segura que eu quero ver a minha Salgueiro! Ai, que lindo, que lindo! Salgueiro Torrão amado, o lugar onde eu nasci O povo me chama assim (Canta, Salgueiro!) Salgueiro, Salgueiro O amor que bate no peito da gente Sabiá me ensinou: Sou diferente (Canta, Salgueiro!) Salgueiro, Salgueiro O amor que bate no peito da gente Sabiá me ensinou: Sou diferente Um dia, meu irmão de cor Chorou por uma falsa liberdade Kaô Cabecilê, sou de Xangô Punho erguido pela igualdade Hoje, cativeiro é favela De herdeiros sentinelas Da bala que marca feito chibata Vermelho na pele dos meus heróis Lutaram por nós contra a mordaça Ê, mãe preta, mãe baiana Desce o morro pra fazer história Me formei na Academia Bacharel em harmonia Eis aqui o meu quilombo, escola Ê, Galanga, ê, Rei Zumbi, Obá Preta aqui virou Rainha Xica Sou a voz que vem do gueto Resistência no tambor Pilão de preto velho eu sou Ê, Galanga, ê, Rei Zumbi, Obá Preta aqui virou Rainha Xica Sou a voz que vem do gueto Resistência no tambor Pilão de preto velho eu sou No Rio batuqueiro Macumba o ano inteiro Não nego meu valor, axé Gingado de malandro Kizomba e capoeira Caxambu e jongo, fé na rezadeira Tempero de Iaiá, não tenho mais, sinhô E nunca mais, sinhá Sambo pra resistir Samba meus ancestrais Samba pelos carnavais Torrão amado, o lugar onde eu nasci O povo me chama assim (canta, Salgueiro!) Salgueiro, Salgueiro O amor que bate no peito da gente Sabiá me ensinou: Sou diferente (canta, Salgueiro!) Salgueiro, Salgueiro O amor que bate no peito da gente Sabiá me ensinou: Sou diferente Um dia, meu irmão de cor Chorou por uma falsa liberdade Kaô Cabecilê, sou de Xangô Punho erguido pela igualdade Hoje, cativeiro é favela De herdeiros sentinelas Da bala que marca feito chibata Vermelho na pele dos meus heróis Lutaram por nós contra a mordaça Ê, mãe preta, mãe baiana Desce o morro pra fazer história Me formei na Academia Bacharel em harmonia Eis aqui o meu quilombo, escola Ê, Galanga, ê, Rei Zumbi, Obá Preta aqui virou Rainha Xica Sou a voz que vem do gueto Resistência no tambor Pilão de preto velho eu sou Ê, Galanga, ê, Rei Zumbi, Obá Preta aqui virou Rainha Xica Sou a voz que vem do gueto Resistência no tambor Pilão de preto velho eu sou No Rio batuqueiro Macumba o ano inteiro Não nego meu valor, axé Gingado de malandro Kizomba e capoeira Caxambu e jongo, fé na rezadeira Tempero de Iaiá, não tenho mais, sinhô E nunca mais, sinhá Sambo pra resistir Samba meus ancestrais Samba pelos carnavais Torrão amado, o lugar onde eu nasci O povo me chama assim (canta, Salgueiro!) Salgueiro, Salgueiro O amor que bate no peito da gente Sabiá me ensinou: Sou diferente (canta, Salgueiro!) Salgueiro, Salgueiro O amor que bate no peito da gente Sabiá me ensinou: Sou diferente