Salgueiro Apresenta o Rio no cinema Já não há mais lugar pra nos ver na passarela Cada um é um astro que entra em cena No maior espetáculo da tela A Cinelândia reencontrar A luz se apaga, acende a vida Projeta sonhos na avenida A Terra, em transe mostrou visão singular E o tesouro de Atlântida Foi abraçado pelo mar! Onde está? Diz aí! Carlota Joaquina veio descobrir Na busca, o bonde da Lapa, Madame Satã Pequena Notável requebra até de manhã Em um simples instante Orfeu vence as dores em som dissonante E as cordas do seu violão Silenciam para o amanhecer Brilha o Sol de um dia de verão Salta aos olhos outra dimensão Revoada risca o Céu e faz Amigos alados, canto de paz Maneiro! Deu a louca em Copacabana Vi beijo do homem na mulher-aranha E o King-Kong no relógio da central Meu Salgueiro! O Oscar sempre é da Academia Toca um bip-bop, furiosa bateria Aqui tudo acaba em Carnaval! O cenário é perfeito De braços abertos sobre a Guanabara O filme mostrou maravilhosa chanchada Sob a direção do Redentor!