Cabeças foram cortadas Registros foram perdidos Lágrimas foram choradas O sangue foi escorrido Escritos ilustres e límpidos Os muitos que foram mortos Largados sujos feridos No vale um monte de corpos Larvas arrastam no chão Os velhos nas ruas sentados Ao fundo a imagem do cão O mal e seus mil diabos A noite espanta a cabeça O frio sobe a espinha A faca nas mãos, a frieza Morto vivo o dia Laranja mecânica! Doce violência Que a muito foi testada Dores da inocência A morte foi encontrada A floresta negra surgiu O concreto foi rachado O anjo do céu caiu O inferno virou sagrado Laranja mecânica!