Segura a língua e, agora escuta Pois a historia não é sua e de verdade só tem uma, a minha Julga e o sem futuro te evita Usa meu nome que karma te revida Saudosa época em que respeito se mostrava E não se dizia Sabota em forma lirica, disse o que pra muitos é mistério ainda Saber chegar e sair de qualquer vila Sem rixa Mesmo com a língua áspera pique lixa Respeito segue acima Carrego a minha filosofia, te derruba a vida Mas levanta e ginga Tem muito round ainda Saiba que quem Quem veneno a língua destila Engasga um dia ainda Por isso To sempre na ofensiva A facada nas costas Nem sempre é inimiga Assimila a realidade Quem tem coragem reage, não late Mas eu não sou covarde Por isso aviso Que me guarde antes que seja tarde Ou aguarde a tempestade demais Pro seu cálice Cale-se Já é tarde Ativou o alarme é sem combate Furtivo é o ataque Engraçado o som Quando no chão “cê” bate Comprovado! Mil não mataram Um por um ainda sangro a carne Um bando que sozinho Usa até disfarce Continua, pra que minha adaga não te afague Pra cada vez que desse fala Mais um dedo eu mando pra sua casa Não me fala o que você daqui acha A carcaça, possui ambígua alma Sorriso é na cara Mas se preciso Extremas torturas macabras Extensa será a vala Falando em vala toma a pá Que a sua cê mesmo cava Enquanto eu via O pé na carótida dela pisa Perdão ela pedia Hora errada, tarda mas não falha Enquanto a boca fala, essa vala não acaba Mesmo sem força Cava, vaga No lado esquerdo da caixa torácica Da maneira mais sádica A faca mal amolada é luxo fia Lembro da sua cirurgia Em que minha anestesia foi bebida Você contente me aniquila Sem porque mas queria era carnificina Sorte que foi blindada a escuderia E, desvia Que essa daqui eu nomeei foi de clinica Que seja você quem paga a divida Já internei a mágoa guardei Em raiva Meus sentimentos transformei O exílio do rei Na revolta o pente cheio Eu encontrei Agora segura é uma duas três Em uma pá de loucura eu pensei E parei pra pensar Mesmo que não leve a lugar algum Sem nenhum pouco de pressa Tirei minhas eternas férias Temporada de caça aberta Se entoca, sai da reta Te desconcerta quando sua cota Se “desintera” da sua era E vê se enxerga Integral não cabe a um instante Marginal sempre será demais pra sua estante. “Quem veneno a língua destila Engasga um dia ainda Por isso To sempre na ofensiva A facada nas costas Nem sempre é inimiga”