Sou meio abençoado, amaldiçoado Apaixonado só não sei por quem De pernas, vivo ao Deus dará Meu melhor amigo é o balcão de bar Vivo o perigo, procurando abrigo Envelhecendo sem criar juízo Ando indiferente, mal acompanhando Ausente, todo errado Sou carta marcada, página virada Um beat sem estrada mendigando o fim E quando for a hora, eu sei que não demora Não quero ninguém rezando por mim Boemia eterna bate à minha porta Um boêmio errante pela estrada afora