Cheguei, falei, vou repetir: Moçada deita em cima, Obra prima é isso aqui. Sou brasileiro, e quem não é? No peito eu misturo Puro-sangue e pangaré... Minha palavra fala pelo coração, Manda recado a quem possa interessar. Filho mestiço dessa terra, desse chão, Parceiro da viola que me ensina o be-a-bá. Se a rédea é curta e tem porrada na garupa, Minha viola muda o tom de conversar, Farreio brabo, dou pinote no salão. Digo lá pro sanfoneiro Mata o xote, meu irmão!... A minha terra tem palmeira e sabiá. Também tem ave de rapina e azulão. Se um olho come, o outro fica a desejar. Farinha quando é pouca, muita boca no pirão. Rapaziada, vacilou, cachimbo cai. Por essa estrada é que o nosso destino vai. Farreia brabo, mete bronca no rojão, Diga lá pro sanfoneiro, Ronca o fole, meu irmão!..