1970 Cabeleira solta ao vento, eu vou De manhã aviva o vento, eu vou, eu vou Ave sem espaço, ao vento eu vou Numa espaçonave sento, eu vou, eu vou Meu chapéu de couro, uma sombra pelo céu Minha rua, meu coreto feito um carrossel Quando a manhã tão vizinha voltou Gôsto de lençol, o café, o pão No alpendre o sol já deitou no chão Quando a manhã, tão sozinha chegou Adivinha quem fez a minha paz? Castiçais não têm, quem saiu pro amor? Cabeleira solta ao vento, eu vou. Cabeleira solta ao vento, eu vou. Cabeleira solta ao vento, eu vou. Eu vou, eu vou, eu vou, eu vou. Contribuição de: LAURO SOARES DE ALVARENGA São José dos Campos - SP "Na Ciência, Fé Eterna!"