(1980) São Jorge no descampado, com jeito de valentia Correndo pra todo lado, atrás da moça Maria Descendo por correntezas, no vai-e-vém da maré Apeia da sua sorte de Cavaleiro da Fé Seu corpo quer descansar no corpo de outra mulher A gente do povoado já anda sem paradeiro Tá todo mundo assustado, sem seu santo padroeiro Galante no seu cavalo, esbelto e baio corcel São Jorge sumiu de estalo nas profundezas do céu Com ele foi sua amada, sem grinalda e sem véu.