No coração da Amazônia A visão cruel e deserta De um futuro de poucos anos Sangue verde derramado, mano Quem desmata mata O mar quase morre de sede O dólar são verde As cores mais fortes que havia Cidade das mangueiras Metrópole da Amazônia Capital do meu Pará 400 anos de história 400 anos de escravidão, de escravidão 400 anos de escravidão O Pará no topo do mapa da fome no Brasil Na quebrada os porcos de farda e fuzil (os teus tio) Sua inveja não vale de nada Sua riqueza eu nunca quis Intervenção militar só vai ser bom Pra branco, macho, cis