Tom: G Intro: Em E7sus4 C9 Em E7sus4 C9 Ai senhor das furnas Em E7sus4 C9 Que escuro vai dentro de nós Em E7sus4 C9 Rezar o terço ao fim da tarde Em E7sus4 C9 Só para espantar a solidão D C9 Rogar a deus que nos guarde D C9 Confiar-lhe o destino na mão Em E7sus4 C9 Que adianta saber as marés Em E7sus4 C9 Os frutos e as sementeiras Em E7sus4 C9 Tratar por tu os ofícios Em E7sus4 C9 Entender o suão e os animais´ D C9 Falar o dialecto da terra D C9 Conhecer-lhe o corpo pelos sinais Em E7sus4 C9 D C9 E do resto entender mal D C9 Soletrar assinar em cruz D C9 Não ver os vultos furtivos D C9 Que nos tramam por trás da luz Aí senhor das furnas Que escuro vai dentro de nós A gente morre logo ao nascer Com olhos rasos de lezítia De boca em boca passar o saber Com os provérbios que ficam na gíria De que nos vale esta pureza Sem ler fica-se pederneira Agita-se a solidão cá no fundo Fica-se sentado à soleira A ouvir os ruídos do mundo E a entendê-los à nossa maneira Carregar a superstição De ser pequeno ser ninguém E não quebrar a tradição Que dos nossos avós já vem