Palmas para nós que as almas se afogam em águas calmas Plumas onde as estrelas se encontram nas discotecas Sem cuecas amizades alforrecas deitadas e marreca coitado Pretéritas usadas moedas lançadas ao fundo do nada molhadas E secas namorada e cansada dum poeta abjecto queimado num altar Palmas para nós dores d'almas ressacas opacas Sem ondas nem entregas mãos magras Plumas sem penas das arquitetas já só há palavras Ocas cimentadas em maquetas manchadas em tretas Secretas projetadas já cansadas de nós