Sol vermelho urucum, Sanhaço no mamoeiro. O rio correndo sereno O grito do boiadeiro. No verde tanta pitanga, Araçá e biribá. Nos galhos da goiabeira, Forquilha pra baladeira. Cigarra do canto triste, Sinal do anoitecer. O banho, cara lavada, Às sete, hora de comer. A lua ficava nua, A noite era toda cor. Tomavas banhos de estrelas, Cidade do interior.