Noite fria Sem nenhuma companhia Num bar repleto de gente A cerveja nem estava quente Noite vazia Da brisa que me arrepia Está tão distante minha mente Num tempo além do presente Divagando entre o desejo e a ilusão Eu acordo no olho de um furacão Pensando em você Noite vadia Nunca eu a controlaria São tantas bocas ardentes Tantos devaneios dementes Noite sombria Entorpecencia que alivia Mas a angústia é persistente Emanando do inconsciente Divagando entre o desejo e a ilusão Eu acordo no olho de um furacão Pensando em você Largado sem destino e entregue a tentação De um instinto vazio de deturpada função Cercado de corpos, grudado como um cão Depois da luxúria a agonia da busca por redenção Divagando entre o desejo e a ilusão Eu acordo no olho de um furacão Pensando em você