Rubinho do Vale

Estrela Solitária da Alegria

Rubinho do Vale


Uma estrela solitária apareceu 
Lá na torre do castelo dos amores
Era noite o seu brilho lá no céu
Desenhou uma estrada de pastores 
Eram flautas e cantigas de crianças 
Animando seus rebanhos e tambores
Eram fontes cristalinas de esperança
Eram danças de donzelas e cantores

A estrela solitária da alegria 
Só queria ser feliz com suas cores
E na torre do castelo não sabia 
Dos escravos nem da fúria dos senhores
Eram festas, fantoches, fantasia
De um tempo de incertezas e temores
Eram falsas dançarinas da alegria 
Na orgia do poder e seus terrores

Cada vez que a estrela se acendia
Parecia que enchia o céu de flores
E da torre do castelo refletia 
Uma estrada p'ra crianças e pastores
E o povo entendeu toda a magia 
Se abraçando desejando mil amores 
Na esperança de um novo santo dia 
De alegria e nunca mais de traidores 
Na esperança de um novo santo dia 
De alegria nunca mais de delatores