Esta linda mulher, esta visão, Que povoa meu sono noite afora, É a única crença que agora, Resta em meu triste coração. Eu tento segurá-la e não consigo, Eu tento beijá-la, como se é vulto, E assim somente ela é meu culto, O sonho que a noite eu persigo. Cobrindo-a de dengos e carinhos, Mesmo sem encontrar nossos caminhos, Crendo que ela é minha vestal. Pela manhã, meus olhos, são dois lagos, O altar virtual dos meus afagos, Onde ajoelho, sob seu corpo, Catedral... Catedral... Catedral