Mesmo não querendo eu tenho que admitir Tu foi a melhor coisa que já passou aqui E como de costume a supernova que me cala o juízo e para toda essa gente Tão grande que não vi a sombra desse monstro no prédio da frente Início de manhã, plena segunda e eu saí de mim Já que não aproveitei a tua dor pra musicar o fim Tu diz que já não dá pra continuar, você sempre foi a nossa parte racional E nessa avalanche de saudade me afoguei em um dois três e tu nem fez por mal né? Eu só quero saber, se ainda quando olha pra Júpiter tu pensa em nós Eu não quero te ver, a carne é fraca e se eu choro com a foto, é bem pior tua voz Atira de uma vez, manda pelos ares toda essa agonia que carrego no peito Mesmo à mercê, ainda faço graça e conto piada de quanto a minha casa cai e desmorona em mil pedaços de estilhaços nessa explosão e minha família ri contigo enquanto eu grito puta que pariu tô em minha pior versão Não larguem minha mão (Não, não, não) Tu usa a minha razão como objeto de estudo Eu tento argumentar mas meu consciente é mudo Talvez no final da confusão eu descubra que pra toda ação tem um preço Por isso já menti pra solidão, enchi a cara, o coração e troquei de endereço Só com um olhar e teu silêncio meu corpo desiste Eu não creio em bruxas mas eu sei que cê existe Assistindo teus vídeos e fingindo que tô bem com essa felicidade de água e sal E nessa avalanche de saudade me afoguei em um dois três e tu nem fez por mal, né? Eu só quero saber, se ainda quando olha pra Júpiter tu pensa em nós Eu não quero te ver, a carne é fraca e se eu choro com a foto, é bem pior tua voz Atira de uma vez, manda pelos ares toda essa agonia que carrego no peito Mesmo à mercê, ainda faço graça e conto piada de quanto a minha casa cai e desmorona em mil pedaços de estilhaços nessa explosão e minha família ri contigo enquanto eu grito puta que pariu tô em minha pior versão Não larguem minha mão (Não, não, não)