Nos olhos um milhão de vidas Nas mãos vazias nada não A boca pede comovida Pede pela comida pelo pão (refrão) Não quero eu não aceito a fome Vivendo e vendo no Brasil um país Um paraíso aonde o homem E a ambição do homem fez o que quis Nos corpos magros uma força Nos corpos sinuosos broncas Sorriu tão linda aquela moça Ela sorriu pra em plena praça onze (repete refrão) Nas ruas quase nuas as duas Elas devem ter uns doze anos As ruas sempre foram suas Apenas nós já nos acostumamos (repete refrão)