(Raios ta parta! Hã! Às vezes é o avô Cantigas! Hoje, és tu não é ?! Eu já... Oh Valentim, eu já te disse... Tu tens que... E tu não te esqueças do Fá sustenido. Tu começas assim : papapipapapapa... papipapara. Tás a ver que tu sabes... Ah, tem que se ensinar tudo.) No bairro da Mouraria, Na tasca do Zé Tinhoso, Há pastéis de bacalhau, E vinho tinto ranhoso. Toda a malta lá parava, Pois já era tradição, Beber que nem um camelo... (Como o Areias, tinha duas bossas.) E cantar este refrão. (Ah, voz linda!) Refrão: Se o Balelas entra em casa e nem disfarça, Já tá com a narsa, Já tá com a narsa. Se a mulher dele vem de bruços à janela, Ai, que cadela, Ai, que cadela. Se a vizinha pilguarreia Nel Monteiro, É do nevoeiro, É do nevoeiro. Mas, se a sogra canta o fado com cagueira, Ai, que bobadeira, Ai, que bobadeira. Na tasca do Zé Tinhoso, Beber é religião, Palheto durante o dia, Tinto só à refeição. Até na última Ceia, Houve vinho à discrição, E já no "karanhoke"... ("Karanhoke"?!Kara.. Como é que se chama? Karaoke?... Não é?... é isso.) Cristo cantou este refrão... (Ele e os apóstolos) Refrão (É só "pénaltes") Refrão Mas, se a sogra canta o fado com cagueira, Ai, que bobadeira, Ai, que bobadeira.(2x) (Bebe "auguinha" com gás...)