Eu ouço no rádio que a miséria já era Os números mostram que a vida agora é legal Mas não é bem isso que vejo nas ruas Pobreza de grana, de cama e visão cultural E sei que em cada esquina Mora aquele que um dia nasceu Um brasileiro cheio de cores Nativo da aldeia global Feito pelas mesmas dores De um norte-americano ou um índio num país da América Central Eu vejo um mundo virado do avesso Pessoas que vivem pra coisas e matam o amor Em vez de valores, só se fala em preço Se alguém é melhor é por grana, status e cor Quem sabe um dia a ONU Em vez de um número possa me ver Um brasileiro cheio de cores Nativo da aldeia global Feito pelas mesmas dores De um norte-americano ou um índio num país da América Central Manifesto final Salve Simon Bolívar, Salve José de San Martin Salve Che, José Bonifácio, Tiradentes e todos os Libertadores da América Brasil!