Caminhar assim numa avenida Como companheira a velha solidão Os meus passos, os meus versos sem esquinas Procurando pelas suas mãos Fútil sensação de liberdade O meu coração tem artes que nem sei Aprendidas e vividas tantas vezes Quantas vezes por aqui passei Ordinariamente um cidadão Tem direito a utilizar da rua Como bem quiser, como lhe mandar Seu medo de ficar sozinho em casa