Pareço até um pouco depressivo Mas do que me falta de juízo Sirvo pra incomodar Igual meu dente siso Falsos poetas Deixo em reta e dou um tiro Faço nascer um dia lindo Desencarcerando sonhos Transponho toda a glotologia Voltemos ao tempo, onde pensamento era só matéria A coisa tá séria E é sério, seu estado mental Nunca será algo banal Viver de aparências Não devia ser normal, men! O mal se embriaga em nossos erros E o desfecho A passagem tá fechada Lágrimas de fel Réu grita em pranto no portão Em vão, clama por oração Mas não tá mais em condição Então a luz que ilumina Se torna a imprecação, irmão! E pra você eu digo Mesmo incutido por líbido Aye cê não tá sozinho, porra! Berço esplêndido, vendido, trocado Preço foi baixo, agora é de plástico Todo sentimento é fardo, fato Descalço, frágil Pés no chão para mim Sempre soaram algo tão falso E o barato das ruas, meu mano Sempre custam caro A justiça além de cega É surda, muda A realidade é nua e crua Vários gilmar mendes fazem dela prostituta De tanto passar pano Acabou rasgando E são sempre vidas inocentes Que acabam levando Aqui é o certo Papo reto Se faz curva É arabulca Saio de perto! Nego! Pois eu na rua tô esperto, fih Aquele que me abraça Talvez seja quem me lança Ao inferno Fica quieto Pois o dialeto do diabo É igual dos "homens" Que se escondem Por detrás de sobrenomes Acha que é livre? A digital restringe E cê persiste Nega tudo até onde mesmo te aflige, men Suba a superfície, vá men Suba a superfície vá, men